quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)

“Há tantos quadros na parede,
 Há tantas formas de se ver o mesmo quadro.
 Me encanta que tanta gente sinta (se é que sente) a mesma indiferença.”
(Humberto Gessinger)

Tenha ele (o aluno) a idade que tiver, nós devemos levar para a sala de aula a sua realidade e a sua experiência, sua bagagem de vida: com as suas criticas, sua opiniões, seu convívio social a sua forma e compreensão, de como ele ver o “quadro”. É aprender muito mais com eles do que simplesmente ensinar, principalmente quando falamos na Educação Jovens e Adultos (EJA).
A EJA trata-se de pessoas que não concluíram o Ensino Fundamental por algum motivo na faixa etária estipulada quando crianças. Trata-se de PESSOAS que abriram a porta e encorajados tomaram a decisão de aprender a ler e escrever, muito mais que isso não apenas para obter uma certificação, mas uma oportunidade de novos conhecimentos e uma leitura de mundo diferenciada. O ensino mudou e temos a oportunidade de compreensão e reflexão que eles não teriam se estivesse concluído no Ensino Fundamental regular. A construção de conhecimento vem do aluno e o professor não é mais o dominador do assunto, mas sim um mediador que irá levar o aluno a repensar conceitos do seu cotidiano e sua realidade.
"Há necessidade de escolher temas e problemas relevantes para os alunos, de modo que eles sejam seduzidos a refletir sobre os seus próprios pontos de vista, buscando enfatizar a "cultura popular, a religião, os meios de comunicação e principalmente a história de vida do indivíduo, estabelecendo a importância do sujeito histórico dentro da sociedade." 
Para isso acontecer, parte da postura e perfil do professor. Não sejamos apenas depositantes de informações instrutivas tanto na educação básica quanto na EJA. Sejamos inovadores pedagógicos levando para a sala que tenha uma aprendizagem significativa. Um exemplo disso é trabalhar com os alunos do EJA o biograficzine. Neste semestre no curso tivemos a oportunidade de vivenciar, montamos o nosso fanzine, retomando as nossas vivências no decorrer escolar. Nossas vitórias, medos, angústias, saindo da forma acadêmica e criando a nossa "identidade".
  Poderá ser algo precioso para as pessoas do EJA, retomar as suas memórias de tudo que passou para estar em uma sala de aula novamente, ou as dificuldades que tiveram e não conseguiram terminar o ensino regular, porém vitoriosas de retomar aos estudos e ver o mundo com olhar próprio.





                                                   


Nieve Dios
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Referêcia Bibliográfica: http://educador.brasilescola.com/politica-educacional/a-construcao-uma-educacao-basica.htm

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