sexta-feira, 2 de novembro de 2012

E NO PRIMEIRO DE MAIO...

Conto: http://www.contee.org.br/noticias/artigos/art633.asp

"No grande dia Primeiro de Maio, não eram bem seis horas e já o 35 pulara da cama, afobado. Estava bem disposto, até alegre, ele bem afirmara aos companheiros da Estação da Luz que queria celebrar e havia de celebrar."

  O Dia do Trabalho. Primeiro de maio. Muitas empresas costumam dar folgas a seus funcionários, porém existem as excessões.
  Neste conto de Mário de Andrade, o protagonista 35 acha que o Dia do Trabalho é dia para se celebrar, mas em seu trabalho, aparentemente apenas ele pensa assim.
  Todo arrumado, ele sai pelas ruas arranjar o que fazer e, quando passa pelo seu local de trabalho, os colegas zombam dele. Irritado, ele continua andando pelas ruas esperando algum motim (seja em São Paulo ou em qualquer outro local do mundo), mas sem os trabalhadores a cidade torna-se algo parado, sem muito o que fazer.
  Mas por que 35? O ano de 1935 foi um ano de muitas revoltas comunistas em São Paulo, e por isso o 35 é um personagem tão revoltado, principalmente com os policiais.
  Por fim, fica para refletirmos a seguinte questão: "Primeiro de Maio: Comemorar ou Revolucionar?"
Helena Pais

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