“Somos massas e amostras, contaminam o chão, família e tradição” até quando seremos amostras na sociedade que está alienada, amostras na Educação? Daremos continuidade para “essa tristura destemperada” que seria a sociedade. O que pode esta língua? É poder mudar, transformar, ter uma leitura de mundo. Afinal esse “mundo não vale o mundo meu bem, grita Terra mãe que nos pariu”. Para Drummond:
“Meu bem, assim acordados, assim lúcidos, severos,
ou assim abandonados, deixando-nos à deriva levar na palma do tempo [...]
Meu bem, o mundo é fechado,se não for antes vazio.
O mundo é talvez: e é só.
Talvez nem seja talvez.”
Meu bem, usemos palavras. Façamos mundos: idéias[...] “
(Cantiga de enganar – Carlos Drummond de Andrade)
Como futuros pedagogos temos que compreender e buscar ensinar aos nossos futuros alunos, a leitura de mundo que está dentro de si, de expressão, de critica, de conhecimento, do poder da palavra não deixar a "razão ser como equação de matemática e tirar a prática, de sermos um pouco mais de nós". Temos que viver em uma outra frequência, porque seria mais fácil fazer como muitos fazem, pertencendo ao senso comum. Mas sabemos que não é bem assim. Paulo Freire diz: “Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda”. Afinal, "se fosse fácil achar o caminho das pedras, tantas pedras no caminho não seria ruim". (Outras frequencias - Engenheiros do Hawai)
Nieve Dios
Só falou merda
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